Como fazemos aos sábados veremos um terminal portuário brasileiro,
e na atualização de hoje vamos abordar o Terminal de Madre de Deus,
na Bahia.
Vista aerea do terminal e seus berços
O Terminal Aquaviário Madre de Deus foi inaugurado em 10 de
setembro de 1956 e, desde então, é o principal ponto de escoamento
da produção da Refinaria de Mataripe - RLAM, cujos derivados
abastecem as regiões norte e nordeste do país.
Navio atracado no terminal (foto: Coutinho)
Madre de Deus é administrado pela Transpetro, empresa subsidiária
da Petrobras. Situado na Ilha de Madre de Deus, a cerca de 15,5
milhas do fundeadouro a sudoeste do Banco da Panela, no Porto de
Salvador. Limita-se ao norte pela Ilha de Maria Guarda, ao sul pela
Ilha do Frade, a leste pela Ilha da Maré e a oeste pelas Ilhas das
Vacas.
Na imagem vemos o S/T Navion Bergen atracado (foto: Drakaram)
Além de ser o principal ponto de escoamento da produção de
derivados de petróleo da RLAM com destino aos estados do norte e
nordeste pelo modal marítimo, o Temadre opera ainda com o modal
rodoviário (cargas de lubrificantes e parafinas) para o interior do
estado da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. O Temadre
também atua na entrega de bunker para navios nos portos de
Salvador e Aratu. Possui ainda um poliduto de 389km de extensão
que transporta gasolina, óleo diesel e GLP a partir das suas instalações
em Madre de Deus, para as bases das cidades de Jequié e Itabuna,
situadas, respectivamente, ao sudoeste e sul do estado da Bahia.
Localização do terminal em relação ao Porto de Salvador
O acesso ao terminal é feito através de um canal com balizamento
luminoso, que termina na bacia de evolução em frente ao píer. Tem
6 milhas de extensão e largura mínima de 200m, estreita-se entre
os faroletes 13 e 16, sendo balizado por 16 faroletes numerados de
bombordo e boreste.
Vista parcial do terminal (foto: Guilherme C. de Oliveira)
O terminal conta com 3 rebocadores para auxílio nas manobras de
atracação e desatracação de navios, 2 lanchas de auxílio das fainas
de amarração e emergências. Todos os píeres possuem braços
articulados e mangotes para carga e descarga de acordo com o tipo
do produto. Por fim, sua capacidade de tancagem é de 656.000m³
de derivados de petróleo e GLP.
A estrutura do Píer é dividida da seguinte forma:
Píer PP - 1: navios de até 120.000 TPB
Píer PP - 2: navios de até 120.000 TPB
Píer PP - 3: navios de até 31.000 TPB
Píer PP - 4: navios de até 120.000 TPB
Píer PS - 1: navios de GLP de até 10.000 TPB
Píer PS - 2: pequenas embarcações de até 2.000 toneladas
Nenhum comentário:
Postar um comentário